segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Avicultura: desenvolvimento com sustentabilidade

Sala de Corte - Abatedouro Frangos Pioneiro.
A Avicultura nacional segue em um caminho permeado pelas diretrizes da produção sustentável. Caminhamos a passos largos para cumprirmos nosso papel no apoio à segurança alimentar do Brasil e do mundo.

A produção avícola brasileira caminhou a passos largos nos últimos 60 anos. Isso desde a instalação do modelo integrado de produção - baseado na relação de parceria entre produtores e agroindústrias, que hoje compõe mais de 90% da avicultura de corte nacional - até o desenvolvimento técnico e científico, com evoluções nas áreas de genética, de nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), manejo nutricional e sanitário, que resultaram em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento que uma ave produzida na década de 1950, por exemplo. Tudo isso permitiu que ao Brasil chegar à segunda década deste século como terceiro maior produtor mundial de frangos e líder absoluto no comércio internacional desta carne. Somente em 2011 foram 13,058 milhões de toneladas produzidas, com 3,9 milhões de toneladas embarcadas para mais de 150 países, com receita de US$ 8,253 bilhões.
As cifras do comércio internacional destacam o dinamismo dessa atividade, mas não expõem, de fato, o grande cliente da avicultura brasileira: o mercado interno. Com quase 9,1 milhões de toneladas sendo absorvidas pelas gôndolas nacionais, o consumidor brasileiro, detém um dos maiores consumos per capita do mundo. São 47,4 kg por habitante/ano, três quilos a mais que o consumidor norte-americano, por exemplo. A carne de frango é, hoje, a proteína animal mais consumida do Brasil. Segundo pesquisa encomendada pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) ao Centro de Assessoria e Pesquisa de Mercado (Ceap), feita com 2.869 famílias de todo o Brasil, em 100% desses domicílios consome-se carne de frango. E a maioria das famílias (58%0 a consome pelo menos duas a três vezes por semana. Os resultados dessa pesquisa mostram ao setor e ao País que a carne de frango consolidou-se, definitivamente, como um hábito alimentar do brasileiro. Isso, não apenas por ser uma proteína alimentar barata, mas, principalmente, por representar um alimento saudável e nutritivo, apreciado democraticamente pelas variadas cozinhas - da caseira à alta gastronomia.
Seja no mercado interno ou nas exportações, o dinamismo empresarial, a força do produtor e da alta tecnologia empregada na avicultura brasileira fazem dessa cadeia produtiva uma das mais arrojadas do Brasil. A importância desse setor reflete seus números: são 1,3 milhões de trabalhadores diretos e uma participação de 1,5% do PIB nacional. Gerando emprego, renda, divisas ou segurança alimentar, a produção avícola cumpre seu papel como um dos setores mais importantes para o País.
Essa importância é ainda maior quando verificamos o modelo de sustentabilidade empregado por esse gigantesco setor. Trabalhando sob um modelo vencedor de distribuição de renda - sistema de integração, cuja relação pauta-se pela parceria entre produtores e empresas - a produção avícola é o motor da economia de dezenas de municípios pelo Brasil. A geração de renda se constata em números Marau (RS), importante polo de produção, detém um dos melhor índices de desenvolvimento do Estado, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Outros municípios produtores gaúchos, do Paraná e Santa Catarina, também figuram enter os mais desenvolvidos de seus respectivos Estados.
A avicultura brasileira se diferencia também no que diz respeito à preservação ambiental. todas as agroindústrias exportadoras estão localizadas em regiões fora do Bioma Amazônico. Além disso, dados do Departamento de Assuntos de Ambiente, Alimentos e Rural (Defra) do Reino unido indicam que a produção de carne de frango brasileira consome 25% menos energia e emite 17% menos gás de efeito estufa que a britânica. Quando verificada somente a emissão de CO2 esse percentual comparativo sobe para 45%. A gestão dos recursos ambientais utilizados pelas empresas é outro diferencial da avicultura sustentável do Brasil. Um exemplo é a utilização de resíduos em outros processos da produção, como a transformação de gorduras para a produção de biodiesel. Há também a compostagem, a diminuição do uso de embalagens, o aproveitamento de iluminação natural para redução de consumo de energia, a compensação de degradação com plantio de árvores, entre outras incontáveis iniciativas.
Esses dados atestam que a avicultura nacional segue em um caminho permeado pelas diretrizes da produção sustentável. Estamos entre os mais eficientes modelos industrias do País e caminhamos a passos largos para cumprirmos nosso papel no apoio à segurança alimentar do Brasil e do mundo. A liderança não vem pelo acaso. O setor avícola sabe disso e investe pesado para continuar a ser referência mundial em gestão, produtividade e sustentabilidade. 

Francisco Turra - Presidente-executivo da Ubabef

Artigo retirado da Revista Avicultura Industrial - Gessuli Agrobusiness. Nº 06|2012 | Ano 103 | Edição 1212

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CONHECER PARA LIDERAR

Compreender o negócio da companhia é a única forma de garantir que os RH terão sucesso na liderança e na gestão de pessoas. É preciso entender o que sentem, vivem e pensam os funcionários que estão à frente da empresa.
Chaves para liderar em RH:

=> Ir além das fronteiras do departamento de RH
=> Conhecer o negócio e a estratégia da empresa
=> Ser capaz de decodificar os diferentes idiomas corporativos
=> Conhecer as tendências de mercado e antecipar-se às crises
=> Trabalhar a comunicação interpessoal com cursos e coaching
=> Ser um generalista

Fonte: Revista Melhor - ano 19 - nº287

Acredito sem nenhuma dúvida, que ser gestor em RH nos dias atuais no traz a responsabilidade de lidar com diferentes desafios dentro da organização, desde a contratação de um novo colaborador até o aprimoramento corporativo de gerentes e diretores, alinhado sempre as diretrizes das empresas. Por esse motivo, deixo minha opinião registrada, da importância do profissional de RH que conhece a fundo a empresa onde trabalha.